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5 tipos de árvores da Mata Atlântica para contemplar em Ribeirão Preto

Em Ribeirão Preto, as árvores da Mata Atlântica dominam a vegetação.

Apesar de o bioma corresponder a apenas 3,4% do território do município, proporciona espaços de lazer e descanso, além de melhorar a qualidade do ar e deixar as temperaturas mais amenas.

Graças às áreas de preservação, as árvores da Mata Atlântica ainda podem ser vistas, sobretudo em parques de Ribeirão Preto.

Nas linhas a seguir, conheça as principais espécies da região!

5 árvores da Mata Atlântica em Ribeirão Preto

Ribeirão Preto conta com vários cenários naturais. Há florestas nativas, refúgios, várzeas, restingas, mangues, dunas e campos de altitude, por exemplo.

Portanto, a região tem uma flora diversa, onde podemos observar diferentes árvores da Mata Atlântica, como as espécies que você vai conhecer melhor na sequência.

1. Paineira

Árvores da Mata Atlântica

A paineira é uma árvore que pode chegar a até 30 m de altura.

Tem tronco que mistura tons de cinza e verde e um alargamento na base do caule. Por isso, também é conhecida como “barriguda”.

Essa é uma das árvores da Mata Atlântica com boa capacidade de fazer fotossíntese. Assim, a paineira cresce mesmo quando está sem folhas.

Por falar nisso, suas folhas tendem a cair na época da floração. Por sua vez, as flores são grandes, com cinco pétalas.

Geralmente, elas são rosadas, com pintas vermelhas e bordas brancas. No entanto, também há exemplares com flores brancas.

Já os frutos da paineira são como cápsulas na cor verde. Quando estão maduros, eles rebentam e deixam à mostra as sementes cheias de fibras brancas em volta, conhecidas como paina.

A paina, fibra fina e sedosa, mas pouco resistente, é muito usada para a confecção de tecidos. Porém, é mais aproveitada como enchimento de travesseiros e pelúcias.

Outro ponto é que a paineira é uma das árvores da Mata Atlântica que continua a ser interessante mesmo quando já passa dos 20 anos e deixa de produzir flores e frutos.

É que, aproximadamente com essa idade, seus espinhos tendem a cair. Dessa maneira, os pássaros conseguem fazer ninhos. Portanto, ela segue dando sua contribuição para a natureza.

2. Angico

Além de compor a paisagem preservada de Ribeirão Preto, o angico é uma das árvores da Mata Atlântica que costuma ser explorada graças à boa qualidade da sua madeira.

Ela é típica da América Tropical, sobretudo do Brasil.

Contudo, chama-se de angico diferentes árvores dos gêneros piptadenia, parapiptadenia e anadenanthera, por exemplo.

Principalmente esta última tem indícios de uso religioso entre povos indígenas da América do Sul e do leste do Caribe.

Acredita-se que o motivo seja a presença de alcaloides psicoativos na espécie. A quantidade pode variar de 1% a 12% da massa das sementes.

Essa é uma das árvores da Mata Atlântica típica de encostas de morros, que têm solo mais pedregoso.

Na época da seca, suas folhas caem no chão, fazendo com que a espécie economize água até que volte a chover.

Em Ribeirão Preto, essa árvore pode ser observada em locais como a Trilha do Angico, no Bosque Zoológico Municipal Fábio Barreto.

3. Figueira

Mais conhecida como figueira, Ficus benjamina é uma das árvores da Mata Atlântica com origem na Malásia.

Ela é muito usada, principalmente, na decoração com plantas em ambientes internos e externos. Entretanto, tem crescimento que vai de moderado a rápido e é capaz de chegar a 30 m de altura.

Ainda assim, pode ser plantada em vasos e, durante a juventude, ser conduzida a ter tamanho reduzido, como um arbusto. Afinal, conta com caule flexível.

É possível obter formas bem definidas e arredondadas. Por isso, essa é uma das árvores da Mata Atlântica usadas para a arte do bonsai.

Entre suas principais características estão o caule acinzentado, as raízes aéreas e os ramos pêndulos.

A figueira conta com folhas pequenas e brilhantes de coloração verde ou com tonalidades de branco e amarelo. O formato é elíptico, com borda pontiaguda, apresentando ainda leves ondulações.

Suas flores são bem discretas, na cor branca. No entanto, elas não costumam ser aproveitadas na ornamentação, que tem como destaque as folhas.

Quanto aos frutos, são pequenos e vermelhos. Além de decorativos, eles atraem passarinhos, tornando o ambiente ainda mais agradável.

Como tem raízes superficiais e agressivas, é possível que a figueira cause rachaduras em vasos e pavimentos.

Por isso, não é recomendado o plantio em áreas urbanas públicas, pois as raízes podem destruir até mesmo tubulações.

4. Pau-ferro

Entre as árvores da Mata Atlântica, pau-ferro é um nome usado para designar diferentes espécies.

Em Ribeirão Preto, uma das encontradas é a Astronium graveolens, também conhecida como guaritá. Essa é uma das de maior valor disponíveis no interior paulista.

Você pode ouvir falar dela com outros nomes, como gibatão, aderno, aroeirão e gonçalo-alves.

Essa é uma das árvores da Mata Atlântica nativas do Brasil, encontrada na maioria dos estados do país. De maneira geral, ocorre em áreas com solo rochoso e seco, ou pobre e com textura arenosa.

Pode atingir até 20 m de altura, com tronco liso, de 40 a 60 cm de diâmetro. É uma espécie que resiste a secas temporárias e tem um longo ciclo de vida, ultrapassando os 50 anos.

O pau-ferro tende a florescer entre agosto e setembro, quando está sem folhas. Já os frutos amadurecem entre outubro e novembro.

Além de tornar os ambientes mais aconchegantes, essa árvore ainda pode ser plantada com a finalidade de extração de madeira. Contudo, isso só deve acontecer entre os seus 30 e 40 anos de vida.

Sua madeira de lei é usada em acabamentos e esquadrias e produz lenha de boa qualidade.

5. Pau-mulato

Também conhecido como mulateiro, o pau-mulato é uma das árvores da Mata Atlântica de difícil reprodução, muito característica nas proximidades do Rio Amazonas.

Ela é de crescimento lento, mas costuma atingir de 15 a 40 m de altura. Já o seu diâmetro pode variar de 4 a 5 m.

Seu tronco é retilíneo. A casca é lisa e brilhante. Com copa colunar, é uma árvore da Mata Atlântica que tem folhas grandes. Entre maio e junho, suas flores brancas a tornam ainda mais bonita.

Além de contribuir com a sustentabilidade e ser capaz de tornar o ar puro e agradável, essa é uma espécie explorada pelo mercado de cosméticos.

Isso porque extratos da sua casca têm princípios rejuvenescedores e cicatrizantes. Podem ser usados ainda para controlar manchas na pele.

Morar perto de árvores da Mata Atlântica certamente é um grande privilégio. Afinal, elas contribuem para o bem-estar e a qualidade de vida.

Se você quer viver em um local repleto de espécies assim, precisa conhecer o Ribeirânia Garden Smart Home. O novo empreendimento inteligente da Tecnoart está ao lado de uma área preservada da Mata Atlântica.

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